segunda-feira, 23 de junho de 2014

Qual é o melhor brinquedo de acordo com a idade da criança?



 As palavras “brincar” e “brinquedo”, estão relacionadas com o mais importante que nos dá a infância: o desenvolvimento e a formação da personalidade. É como a criança experimenta a vida.
Pensar que um brinquedo mais difícil, ou seja, indicado para uma idade maior, pode estimular ainda mais (ou melhor) o seu filho, pode ser um problema. O importante é observar a fase em que a criança vivencia, e quais habilidades ela está desenvolvendo naquele momento, até para aproveitar o brinquedo da melhor maneira possível.

0 a 1 ano
O bebê precisa de itens que estimulem seus sentidos e contribuam para seu desenvolvimento motor. A partir de 4 meses pode manipular chocalhos, mordedores, bonecos de pano que ele pode apertar. Até os 5 meses, a criança se sente atraída pelos móbiles bem coloridos e com sons. Mas, a partir disso, eles se tornam perigosos: a criança pode pegar e puxar para cima dela. Essa fase ainda comporta os tapetes de atividades: a criança ainda não senta, mas mexe com os diversos tipos de acessórios do brinquedo. Quando consegue ficar sentado, entre 6 e 8 meses, pega e examina os brinquedos com as mãos e suas formas, lados, cores, sons. Aos 9 meses, aperta os botões e adora provocar os barulhos dos brinquedos sonoros.

1 a 3 anos
Nessa fase em que começa a andar, os itens ao redor dele (inclusive os da casa!) chamam mais a atenção do bebê: ele quer mexer em tudo. É também nesse momento que ele passa a se relacionar com outras crianças e, na companhia delas ou não, a fazer o que chamamos de “imitar a vida adulta”. Assim, são sucesso brinquedos de telefone, ou os que a criança brinca de dirigir ou de cozinhar, bonecas para ninar etc. Quanto menor a criança, mais ela precisa de brinquedos que a façam se movimentar, como carrinhos de empurrar. É hora também da massinha de modelar, de pintar com as pontas dos dedos e de experimentar firmar o lápis de cera, desenvolvendo a coordenação motora fina e estimulando a criatividade. A criança passa a treinar com as peças de encaixar, de pano e espuma para os mais novos, e de plástico ou madeira para os mais velhos.

3 a 6 anos
Nessa fase ainda é importante ter brinquedos que exercitem a motricidade fina da criança, que passa a brincar mais em conjunto com os colegas e, ao mesmo tempo, com mais concentração. Assim, os kits de criatividade e outros itens com opções para montar e construir, são super indicados. O faz de conta também passa a ocupar grande parte das brincadeiras da criança e os heróis, princesas e até os tipos de profissões entram para ficar. Junto deles, os cenários completam a fantasia: o teatro, navios, castelos, casinhas de boneca. Habilidades como estratégia e memória ficam ainda mais aguçadas, é nesta fase que surgem os primeiros jogos (os mais simples como dominó e memória) e quebra-cabeças. Cheia de energia, a criança é atraída pelo movimento: carrinhos, motos, trens, aviões e, claro, as bicicletas. A partir dos 4 anos, mover um brinquedo por controle remoto é um grande desafio.

A partir de 6 anos

Até mesmo por estarem na fase de alfabetização e por entender mais a lógica por trás das decisões estratégicas, os jogos de competição passam a ser mais bem aproveitados pelas crianças. Não tem regra: os de tabuleiro, sorte, estratégia, cartas ou dados são o forte dessa fase. É também nesse período que a imaginação “serve” a outros propósitos: se antes imitam a vida do adulto, agora as bonecas e bonecos representam o que a criança quer ser quando se imagina adulta.

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